Erva Luísa

Informações

Nome científico: Aloysia triphylla

Família: Verbenaceae

Planta aromática originária da América do Sul, muito conhecida por seu perfume inconfundível de limão, popularizando o seu uso não só na culinária, mas também no preparo de geleias e licores.

ÓLEO ESSENCIAL: anti-inflamatório, antifúngico, calmante, digestivo, purificador atmosférico, expectorante, tônico, imunoestimulante, ansiolítico.

No campo emocional, acalma o medo e o estresse, trazendo bem-estar, conforto e confiança no dia a dia, clareia a mente, ajuda nos processos de mudança e nos estados depressivos. Nos dias em que nos sentimos mais pessimistas, desanimados ou exaustos, borrifar o seu HIDROLATO no ambiente e no coração nos ajuda a reencontrar o frescor e a leveza. Também é ótimo como desodorante bucal.

DESTILAÇÃO: arraste a vapor de folhas e flores.

MEDITAÇÃO: saio da tristeza, melancolia, saio da depressão. É a vida me chamando a dançar com ela, viajar com ela e viver plenamente essa aventura de estar viva!

SEGURANÇA: USO DO ÓLEO E HIDROLATO COM RESTRIÇÃO. POR FAVOR, PROCURE UM PROFISSIONAL. NÃO SE COLOQUE EM RISCO.

Planta sagrada dos celtas

A erva Luísa aumenta o nível de tolerância e ajuda a compreender a motivação e a forma de pensar do outro. Traz confiança e menos timidez diante da vida. Auxilia a virar a página e encerrar uma etapa, deixando ir situações e pessoas que bloqueiam a nossa evolução.

Óleos essenciais e hidrolatos, o que são?

O termo hidrolato se deve à sua aparência esbranquiçada, lembrando uma água leitosa. O hidrolato e o óleo essencial são os dois produtos que nascem da destilação por arraste a vapor de ervas aromáticas.

Os dados históricos apontam o Egito antigo como o berço da destilação, mas o seu aprimoramento se deve ao médico e alquimista árabe, conhecido pelo nome de Avicena, que desenvolveu o condensador.

Basicamente, a destilação da qual estamos falando é a destilação por arraste a vapor que se dá através do emprego da dorna, onde serão armazenadas as ervas, e a caldeira, onde é colocada a água para a produção do vapor, ambas conectadas por um tubo flexível. A água é aquecida até que entre em ebulição. E sob a forma de vapor, sobe, perpassa as ervas e assim vai rompendo os tricomas, que são as delicadas bolsas onde estão alojadas as moléculas aromáticas nas folhas da erva que está sendo destilada. Todo esse processo se encerra no condensador, por onde passa a água fria, condensando o vapor, carregado de moléculas aromáticas. Ao final, temos o vaso separador, onde o óleo essencial e o hidrolato são recolhidos.

Então, o que se tem como hidrolato é a água que percorreu, como vapor, toda a massa verde, arrastando consigo partículas aromáticas e demais substâncias hidrossolúveis. E claro, temos a “medicina natural” da própria água, uma vez que lava, limpa, descarregando o que está em desequilíbrio. Então, temos aí dois produtos distintos: o óleo essencial e o hidrolato, produtos diferentes entre si, com especificidades diferentes, apesar de terem sido produzidos em um mesmo processo. E é exatamente por isso que o hidrolato não pode ser considerado um subproduto da destilação, mas sim um produto tão importante quanto o óleo.

Considerado como a aromaterapia do futuro, devido à sua suavidade, o hidrolato tem inúmeros usos:  aspersor de ambientes, enxague dos cabelos e bucal, limpeza de pele… Na França, temos a hidrolaterapia, que como o nome mesmo indica é a terapia através do uso tópico e oral dos hidrolatos, que por ter uma concentração de até 0,2 % de moléculas aromáticas, constitui uma terapia delicada e suave, podendo ser usada sem restrições por crianças e idosos. O cuidado devido restringe-se a algum componente alergênico. Então, antes de usar ou recomendar o uso, é preciso fazer o teste de toque, ou seja, passar/ aspergir um pouco do produto na parte interna do antebraço e aguardar se ocorre alguma reação alérgica.  

Como o óleo essencial, o hidrolato age nos corpos físico, mental, emocional e energético, promovendo o bem-estar, porém de forma mais doce, lenta e suave. O tempo de validade é de dois anos e o seu uso pode compor blends aromáticos.

ATENÇÃO!

  • Os óleos essenciais DEVEM ser usados a partir da orientação de um profissional capacitado. Caso você não conheça, entre em contato com alguma escola ou com a Abraroma e se informe.
  • Óleos essenciais não devem ser usados puros na pele e não ingerir. Consulte o seu aromaterapeuta.
  • Não deixar os óleos essenciais ao alcance de crianças ou de animais domésticos. Alguns óleos essenciais não devem ser usados em grávidas, bebês, crianças e/ou pacientes portadores de patologias específicas. Consulte o seu/ sua aromaterapeuta.