Mirra
Informações
Nome científico: Tetradenia riparia
Família: Lamiaceae
Mais uma planta africana que se adaptou muito bem ao nosso território e que por sua beleza exuberante, de flores perfumadíssimas e melíferas, tornou-se uma das queridinhas dos quintais e jardins brasileiros. É uma erva aromática e medicinal, que adora estar próxima das águas doces, cujas folhas são comumente utilizadas como antissépticas e anticariogênicas.
ÓLEO ESSENCIAL: anti-inflamatório, anti-infeccioso, antifúngico, antioxidante, antiviral, antimicrobiano, descongestionante venoso e linfático, calmante, relaxante muscular, antinociceptivo, mucolítico, expectorante, cicatrizante.
No campo emocional, traz serenidade, silencia a mente, apura os sentidos, desenvolve a intuição, ajuda a superar dores emocionais, ajuda a estabelecer um vínculo com espiritualidade, purifica mente e espírito, contribui nos processos meditativos. O seu HIDROLATO, usado no difusor de ambiente cria uma atmosfera propícia para prática meditativa. Bem diluído, pode ser usado na higiene bucal.
DESTILAÇÃO: arraste a vapor das folhas e flores.
MEDITAÇÃO: Caminho em uma igreja antiga, procuro a luz que acreditava estar aí dentro, no externo a mim. Mas me dou conta de que eu sou a luz que procuro. Silencio e deixo a minha voz interior falar.

SEGURANÇA: USO DO ÓLEO E HIDROLATO COM RESTRIÇÃO. POR FAVOR, PROCURE UM PROFISSIONAL. NÃO SE COLOQUE EM RISCO.
Óleos essenciais e hidrolatos, o que são?
O termo hidrolato se deve à sua aparência esbranquiçada, lembrando uma água leitosa. O hidrolato e o óleo essencial são os dois produtos que nascem da destilação por arraste a vapor de ervas aromáticas.
Os dados históricos apontam o Egito antigo como o berço da destilação, mas o seu aprimoramento se deve ao médico e alquimista árabe, conhecido pelo nome de Avicena, que desenvolveu o condensador.
Basicamente, a destilação da qual estamos falando é a destilação por arraste a vapor que se dá através do emprego da dorna, onde serão armazenadas as ervas, e a caldeira, onde é colocada a água para a produção do vapor, ambas conectadas por um tubo flexível. A água é aquecida até que entre em ebulição. E sob a forma de vapor, sobe, perpassa as ervas e assim vai rompendo os tricomas, que são as delicadas bolsas onde estão alojadas as moléculas aromáticas nas folhas da erva que está sendo destilada. Todo esse processo se encerra no condensador, por onde passa a água fria, condensando o vapor, carregado de moléculas aromáticas. Ao final, temos o vaso separador, onde o óleo essencial e o hidrolato são recolhidos.
Então, o que se tem como hidrolato é a água que percorreu, como vapor, toda a massa verde, arrastando consigo partículas aromáticas e demais substâncias hidrossolúveis. E claro, temos a “medicina natural” da própria água, uma vez que lava, limpa, descarregando o que está em desequilíbrio. Então, temos aí dois produtos distintos: o óleo essencial e o hidrolato, produtos diferentes entre si, com especificidades diferentes, apesar de terem sido produzidos em um mesmo processo. E é exatamente por isso que o hidrolato não pode ser considerado um subproduto da destilação, mas sim um produto tão importante quanto o óleo.
Considerado como a aromaterapia do futuro, devido à sua suavidade, o hidrolato tem inúmeros usos: aspersor de ambientes, enxague dos cabelos e bucal, limpeza de pele… Na França, temos a hidrolaterapia, que como o nome mesmo indica é a terapia através do uso tópico e oral dos hidrolatos, que por ter uma concentração de até 0,2 % de moléculas aromáticas, constitui uma terapia delicada e suave, podendo ser usada sem restrições por crianças e idosos. O cuidado devido restringe-se a algum componente alergênico. Então, antes de usar ou recomendar o uso, é preciso fazer o teste de toque, ou seja, passar/ aspergir um pouco do produto na parte interna do antebraço e aguardar se ocorre alguma reação alérgica.
Como o óleo essencial, o hidrolato age nos corpos físico, mental, emocional e energético, promovendo o bem-estar, porém de forma mais doce, lenta e suave. O tempo de validade é de dois anos e o seu uso pode compor blends aromáticos.
ATENÇÃO!
- Os óleos essenciais DEVEM ser usados a partir da orientação de um profissional capacitado. Caso você não conheça, entre em contato com alguma escola ou com a Abraroma e se informe.
- Óleos essenciais não devem ser usados puros na pele e não ingerir. Consulte o seu aromaterapeuta.
- Não deixar os óleos essenciais ao alcance de crianças ou de animais domésticos. Alguns óleos essenciais não devem ser usados em grávidas, bebês, crianças e/ou pacientes portadores de patologias específicas. Consulte o seu/ sua aromaterapeuta.